quarta-feira, 15 de abril de 2009

PIB 2009: Interpreto os -3,5% como menos 3-5%




Admito -3% de crescimento, em 2009 em Portugal, como o limite mínimo de derrapagem. O valor de -5% é também perfeitamente possível pois, como referiu o Presidente da República, o desinvestimento privado a decair 15% é preocupante pois, remete-nos para o problema mais grave em economia. A depauperação da CONFIANÇA. Perder a CONFIANÇA não é como perder uns trocos, para além do seu valor calculável, é incalculável o tempo que será necessário para a reconquistar, e numa economia global os investidores não esperam pelo restabelecimento da confiança mas deslocam-se rapidamente para onde essa confiança ainda se sente ou se começa a recuperar. Se a economia internacional está retraída isso não é assacável ao Governo português mas, a confiança dos portugueses na sua economia é totalmente assacável ao Governo Português e é disso que temos de falar para resolver a crise. Isso mesmo, de CONFIANÇA. De 0 a 100 qual é o capital de CONFIANÇA que este Governo detêm e, quem é o responsável pelo baixo nível de CONFIANÇA no Governo? Deixo estas duas perguntas no ar. Uma resposta sincera a essas questões aclara completamente a necessidade de pôr termo à política irresponsável que acabou por minar a CONFIANÇA de uma forma grave e deterioradora da qualidade de vida de milhões de portugueses. Vale a pena dar voz ao MMS e permitir que novas ideias entrem no panorama político português. O MMS quer fazer parte da solução para Portugal porque, todos sabemos, a fonte dos problemas, essa, radica nas políticas irresponsáveis dos partidos que tiveram acesso ao poder nas últimas décadas.

Para quem quiser ler a declaração de apresentação do Boletim da Primavera do BdP, da autoria de Vitor Constâncio, siga este link.

Sobre irresponsabilidade recomendo a leitura do artigo " A era da irresponsabilidade" publicado aqui.
Fica apenas um pequeno excerto do mesmo para despertar o apetite:
"Uma conclusão a tirar é a necessidade urgente de um novo sentido de justiça e partilha. A acção dos Governos também é questionada. A ideia corrente dos governos servirem quase exclusivamente como facilitadores de negócios promotores do crescimento é profundamente errada e urge considerar o interesse público."

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