sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bragança perde deputado na Assembleia da República

Foi ontem conhecido o mapa de mandatos para as próximas eleições Legislativas, a realizar em 27 de Setembro. Bragança perdeu um deputado, o que equivale a uma redução de 25% da sua representação parlamentar. Por muitas autoestradas que nos prometam, a realidade está à nossa frente. Em termos comparativos, o distrito de Bragança está enfraquecido, empobrecido e em perda acelerada da sua maior riqueza: a população.


Qualquer dia temos eleições legislativas com círculos uninominais forçados nas regiões do Interior. Todo o Interior somado não representa quase nada em termos de representação parlamentar. É uma vergonha para quem tem governado e propiciado tal diferenciação. As populações do Interior são cada vez mais comandadas à distância e por quem não tem qualquer mandato para sua representação específica. O MMS não pactuará nunca com este abandono de metade do país. É preciso mudar o sistema eleitoral, pois quem olha para este mapa e pensa no futuro não pode ficar indiferente a esta realidade.

Nalgumas aldeias transmontanas, quase a desaparecer em número de habitantes, a democracia nem pode existir verdadeiramente pois nem sequer há população para fazer listas eleitorais de pelo menos dois partidos. Triste. É tempo de mudar!


Abraço,

Sérgio Deusdado

mmsbraganca@gmail.com

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Deputar em membros de marionetas não é deputar

foto_antiga_robertos Fotografia do génio Eduardo Gageiro


Na hora da despedida da bancada socialista, Matilde Sousa Franco foi franca e disse, basicamente e em resumo meu : “Si lo sé no vengo”.

Nada melhor do que ouvir as suas próprias palavras para entender-lhe o estado de alma:

Excerto do discurso de despedida da AR de Matilde Sousa Franco


De que vale eleger um deputado que não tem voz própria? Trata-se de acrescentar mais um membro à marioneta e mais um fio que a ataca, da mesma maneira que ataca e amordaça todos os outros membros. Livres de se livrar são todos mas, poucos se livram das amarras. Cada um dos deputados membro da marioneta não representa ninguém, nem a si próprio. É preciso mudar isto. Se alguns aceitam e até se esgadanham para integrar a lista dos membros da marioneta, no MMS cada deputado é amarrado ao seu povo, ao povo que o elegeu.

O MMS é o único partido que não defende a disciplina partidária na actuação dos deputados na AR, antes pelo contrário, condena-a. Essa independência está explícita no artigo 15º dos seus estatutos.


Artigo 15º

(Disciplina)

Todos os eleitos em representação do MMS devem, em todas as questões políticas, responder perante os cidadãos que os elegerem, pelo cumprimento geral do programa com que se apresentem a sufrágio e exercer livremente o seu mandato, nas condições definidas no estatuto dos titulares e no regime de funcionamento e de exercício de competências do respectivo órgão electivo.


Os defensores do sistema partidário encontrarão mil e um argumentos para defender a disciplina partidária. O MMS não defende o sistema, quer alterá-lo para melhor. Não são os partidos que têm de moldar a sociedade mas é a sociedade que tem de moldar os partidos. Que está acima, os portugueses ou os partidos? A Exma. deputada Matilde Sousa Franco não conseguiu mudar o partido que representou, se for coerente e quiser de facto votar em círculos uninominais, fim da disciplina partidária, fim da partidocracia e obrigatoriedade de cumprimento integral dos mandatos, terá de votar MMS.


Abraço,

Sérgio Deusdado

mmsbraganca@gmail.com

segunda-feira, 27 de julho de 2009

ERC e o pluralismo limitado

A ERC - Entidade Reguladora (não, não é "Recomendadora") da Comunicação recomenda à RTP um maior pluralismo. Infelizmente, maior não quer aqui dizer total. Ou seja, não recomenda um pluralismo pleno, no sentido de dar voz a todos os partidos, recomenda apenas que se igualem os tempos de antena de PS e PSD, que se vá dizendo qualquer coisa dos outros e, dos novos partidos ou dos que não têm representação parlamentar não há qualquer preocupação da ERC. Lamentável.


O MMS é consciente e já sabe por experiência própria que, sem a informação veiculada pelas televisões, muito dificilmente a mensagem chega a toda a população. A RTP como televisão de serviço público deve informar toda a população das novidades partidárias e das pessoas que as encabeçam. O MMS já está constituído como partido político há mais de um ano, já participou nas Eleições Europeias, já teve o seu I Congresso e tem uma moção aprovada para desenvolver Portugal e em todo o seu historial, o somatório de todos os tempos de emissão do MMS na RTP1 não chega aos 10 minutos. É obvio que nem toda a gente quer MUDAR PORTUGAL, sobretudo quem beneficia dos desequilíbrios ou quem está de tal modo amordaçado que, sob pena de desemprego, não pode expressar-se livremente.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mais voluntários precisam-se: Um contributo de um simpatizante do MMS-Bragança

Um simpatizante que prefere manter-se anónimo enviou este contributo para o MMS-Bragança. O nosso muito obrigado e esperamos que incentive outros a terem a mesma atitude. Aproveitando o ensejo e o exemplo, convido todos os que voluntariamente queiram oferecer um pouco do seu tempo e do seu saber para dinamizar e divulgar o MMS para avançarem.




Todos os que queiram voluntariamente participar na próxima campanha para as Legislativas 2009, da forma com entenderem mais apropriada à sua situação e recursos, encontram os nossos contactos nesta página. Uma vez, mais OBRIGADO. Juntos é possível MUDAR o distrito de Bragança.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Um deputado do MMS fazia muita falta ao distrito, veja-se o caso da linha do Tua


Não vale a pena eleger deputados que não são capazes de defender a região onde residem as pessoas que votaram neles. Este comportamento é recorrente nos deputados do PS e do PSD e agrava-se naqueles cujo partido está no Governo. É triste ouvir um deputado - o último exemplo foi protagonizado por Luís Vaz - a dizer que a Linha do Tua não tem interesse para a região. É caso para dizer: pobre de quem deu a vida, ou o trabalho árduo, para construir uma linha férrea num terreno tão acidentado com o intuito de desenvolver a região e de criar melhores condições de vida para os habitantes e agora tem de ouvir tamanho desaforo, ainda por cima dum deputado da região.

O MMS já tornou público o seu posicionamento acerca da linha do Tua. Veja-se o nosso comunicado aqui e os reflexos na imprensa aqui. Somos favoráveis à construção da barragem mas com o compromisso de reconstruir a linha que for afectada. Exige-se também a garantia de a reabrir, em condições de segurança certificada, no futuro. Só assim a região não será depauperada de mais um dos seus poucos recursos. Acreditamos que o transporte férreo tem futuro, mas inserido numa região também ela com futuro, um futuro com gente e não apenas com barragens ou outras infraestruturas comandáveis remotamente de uma qualquer capital longínqua.

Haveremos de repetir quantas vezes forem necessárias que os deputados dos grandes partidos defendem primeiramente o partido, pois só assim conseguem conservar o seu lugar no carreirismo político. No MMS não há políticos de carreira, nem políticos de profissão. Todos os candidatos do MMS a deputado por Bragança são personalidades com carreira própria e que nunca viveram da política. O MMS é o único partido que tem consagrado nos seus estatutos, um artigo (15º) que isenta os deputados da disciplina partidária, precisamente para que estes possam estar ao lado das populações que os elegeram, cumprindo as promessas eleitorais e respeitando os compromissos que têm com a sua região acima dos compromissos que têm com o partido.

Nunca como hoje, vimos um Governo que defende tão insensatamente as grandes empresas e lhes entrega os maiores recursos do país, em negócios ruinosos para o Estado como o recente "caso dos contentores", ao mesmo tempo que despreza as populações e lhes reserva a dívida para o futuro e o desemprego para o presente. Temos de MUDAR este estado de coisas. É preciso votar diferente, é urgente votar no MMS e passar esta mensagem.

Abraço,
Sérgio Deusdado
mmsbraganca@gmail.com

quarta-feira, 22 de julho de 2009

PROT Norte é mais uma oportunidade perdida para desenvolver seriamente o Interior Norte

Depois de ler o PROT Norte, actualmente em discussão pública e acessível aqui para os interessados, tenho de concordar com o Presidente da Câmara de Bragança, quando diz que o PROT condena a região ao subdesenvolvimento. Este PROT é uma oportunidade perdida para desenvolver seriamente o Interior Norte. De facto, o ímpeto do desenvolvimento parece esgotar-se logo por Vila Real, e daí para cima pouco há a celebrar. Fica a excepção do aeroporto (sic) de Bragança, que constitui uma aposta estruturante para o Distrito de Bragança e para o incremento das relações com as províncias espanholas mais próximas, nomeadamente Castilla y Leon e a Galiza.

O MMS é o único partido que defende o desenvolvimento do Interior com desígnio nacional, potenciado-o como factor competitivo para o desenvolvimento de um Portugal coeso e inteiramente produtivo. Se continuar a ser negado o acesso aos fundos comunitários aos transmontanos para a realização de projectos decisivos para o seu desenvolvimento, que hipocritamente são pedidos em nome dos desfavorecidos e gastos nos mais remediados, e, concomitantemente, continuar a ser negada a possibilidade de dotar a região de ensino e investigação universitária que possibilite uma segunda vaga de desenvolvimento iniciada com o ensino politécnico, então o Norte Interior poucas hipóteses terá de se afirmar e de contribuir para o desenvolvimento do país.

Abraço,
Sérgio Deusdado
mmsbraganca@gmail.com

Mais novidades na nossa presença na Internet : debates mais intensos

Na senda do post anterior, o MMS promoverá uma série de melhorias nas funcionalidades e na abertura das ferramentas e conteúdos que disponibiliza na Internet aos seus apoiantes e interessados em geral.

Hoje, introduziu-se mais uma novidade, trata-se dos comentários Intense Debate que proporcionarão uma participação mais personalizada e interactiva a todos os que queiram intervir nas discussões promovidas pelo MMS nos seus blogues. Em breve, e depois de bem testadas, estas melhorias serão replicadas pelos demais blogues regionais do MMS.

Façam o favor de experimentar, comentar e de darem voz às vossas ideias.

Abraço,
Sérgio Deusdado

terça-feira, 21 de julho de 2009

MMS Bragança marca presença nas mais importantes redes sociais da Internet

No seguimento da política de divulgação e aproximação do MMS a todos os cidadãos, a distrital de Bragança marca presença nas mais importantes redes sociais da Internet. Ao todo, o MMS-Bragança está ligado a centenas de pessoas através destas redes e espera crescer muito mais até às Eleições Legislativas de Setembro. Em breve encontrarão esta rede alargada a todos os blogues regionais do MMS.

De agora em diante encontrará este objecto na coluna direita deste blogue, o qual lhe permitirá aceder de forma centralizada a todas as redes sociais onde o MMS Bragança participa. Junte-se a nós através destas comunidades!



Abraço,
Sérgio Deusdado

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Vai chover. Vai tu.

Já ouvimos o PM José Sócrates, na primeira pessoa, defender uma opção Keynesiana para contrariar a crise e dinamizar a economia. Alternativamente, um dos nossos mais proeminentes jovens economistas, o Professor Ricardo Reis, defende - de forma sustentada - que a redução de impostos produz melhores resultados na economia do que o aumento da despesa pública. Em concreto, estudos recentes provam que 1 euro gasto pelo Estado pode render 1,4 euros no aumento do PIB e, por outro lado, 1 euro reduzido aos impostos pode resultar em 2 a 4 euros de aumento no PIB. Está tudo explicado aqui.

A teoria das melhorias estruturais está provada como mais eficiente também noutros domínios. Se pensarmos no funcionamento da Internet, por exemplo, será fácil concluir que mesmo introduzindo fibra óptica nalguns segmentos da rede, o resultado final no incremento da qualidade do serviço na Internet global é pouco ou nada representativo. Se por outro lado, fosse introduzido universalmente um protocolo de compressão em tempo real da informação, de forma a comunicar o mesmo conteúdo mas reduzindo em 20% o custo de codificação então, teríamos um ganho global de eficiência equivalente, o que corresponderia a milhões de investimento em upgrades físicos na rede para obter o mesmo ganho.

Voltando à economia, concordo em absoluto com o Professor Ricardo Reis (tenho natural simpatia por quem revela mérito, ou não fosse eu militante do MMS), e com a decisão de promover a baixa de impostos em tempo de crise económica, sobretudo nos impostos que mais penalizam a produção e o trabalho, pois não consigo vislumbrar melhor forma de distribuir esse dinheiro público por quem pode incentivar e motivar incremento de produtividade. De facto, dessa forma, quem mais beneficiaria com a baixa dos impostos seria quem mais produz, enquanto que quem mais beneficiará com os investimentos públicos megalómanos e de indispensabilidade hiperduvidosa são uns poucos empresários que dominam as “interfaces” e os “protocolos” de acesso às torrentes de dinheiro público.


Como não sou fundamentalista, aceito que o Estado/Governo deva aumentar a despesa pública em tempo de crise, mas nunca de tal forma que o volume de despesa pública seja dramaticamente superior ao “investido” na baixa de impostos. Comparando a economia com o ciclo da água, todos sabemos que a água - tal como o dinheiro - chegará ao oceano mas, se em vez de chuva tivéssemos descargas directas nos caudais dos rios, mesmo que algo afastadas da foz, o aproveitamento da água seria muito reduzido. Têm de concordar comigo em que, a baixa de impostos está mais perto da chuva e os grandes investimentos estão mais perto das descargas directas nos rios.


Abraço,

Sérgio Deusdado

MMS-Bragança

sdeusdado@mudarportugal.pt

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Esclarecimento aos militantes e apoiantes do MMS


Caros militantes e apoiantes do MMS,

Face a alguns rumores, que revelam legítima preocupação de alguns elementos da família MMS, cumpre-me esclarecer-vos que o MMS não concorrerá em coligação às Eleições Legislativas 2009. É certo que a presidência do MMS, com a aprovação prévia do Conselho Nacional, teve reuniões - que se devem considerar normais - para avaliar as possibilidades de colaboração com outros partidos com o fim de se apresentar mais forte aos actos eleitorais que se avizinham. No entanto, os valores principais do MMS, a sua genuinidade e a causa primeira que é MUDAR PORTUGAL nunca estiveram hipotecados nem à mercê de razões eleitoralistas.

O MMS é um partido diferente, que quer mudar o sistema vigente da partidocracia mas, que tem a consciência que uma das vias para conseguir esse objectivo poderá passar por juntar a nossa voz à de outros pequenos partidos cuja visão de Portugal seja compatível com a do MMS e que não contenham no seu cerne, elementos de desvirtuação dos princípios fundadores do MMS.

Para terminar, reitero o facto de o MMS não ter efectivado qualquer coligação com outros partidos e portanto, apresenta-se a eleições com o seu próprio programa e valores. Se algum constrangimento resultou para a família MMS pelo facto do partido se assumir como um aglutinador de esforços para a sua causa, não só ao nível dos indivíduos como também das colectividades e dos partidos, então devemos ter todos a abertura para compreender que se os actuais 16 partidos permanecerem estanques, o mais provável é que o sistema político jamais de altere. Em minha opinião, o MMS deve permanecer fiel à sua ideologia e valores mas deve ter a capacidade de criar pontes com outras forças políticas, institucionalizadas ou não, com vista à fusão para que possa crescer e oferecer aos portugueses uma proposta de mudança mais credível, alargada e consistente.

Abraço,
Sérgio Deusdado

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Voto e razão têm de se unir para MUDAR


Um estudo da SEDES publicado hoje revela, uma vez mais e cada vez com mais contundência, que os portugueses querem, de facto, MUDAR. Mais de 2/3 discorda das decisões dos políticos e mais de 80% condena a falta de verdadeira justiça em Portugal.

O estudo revela também que uma "clara maioria" dos inquiridos considera que o sistema eleitoral prejudica excessivamente os partidos pequenos e metade deles acha que o sistema não permite responsabilizar os deputados pela sua actuação.

O MMS nasceu para constituir uma alternativa credível e uma solução à disposição dos portugueses para resolver estes problemas. Temos propostas concretas na justiça, temos pessoas com larga experiência na área da justiça e temos, sobretudo, gente séria e independente de interesses privados, que pode levar Portugal a entrar no caminho do desenvolvimento e da convergência com a Europa.

Nas próximas Legislativas, voto e razão têm de se unir para MUDAR.

Abraço,
Sérgio Deusdado

Touros de "morte" na AR

Ernest Hemingway, escritor Nobel, foi um grande admirador das touradas. Escreveu um dia:
As touradas não são um desporto, são uma tragédia com morte inevitável do touro e perigo garantido para o toureiro.


Hoje, quem passou por touro na AR também “morreu” politicamente e o "toureiro" sente, cada vez mais, o perigo de não sair em ombros no dia 27 de Setembro. Mas o pior foi que a estocada também atingiu a democracia parlamentar.


A substituição do ministro da economia por razões políticas teria sido uma forma do PM relançar a própria recuperação da economia. É algo comum no mundo empresarial ou no futebol. A demissão por acto desrespeitoso da democracia é muito mais grave. Nem ajuda a economia nem ajuda à coesão que o país deve ter em momento de crise aguda. Que confiança podem ter os cidadãos naqueles que se apresentam às próximas eleições para ocupar o parlamento?


Já demitido, em reposta a jornalistas, Manuel Pinho afirmou que não seguirá a carreira de político e que espera ter umas "belíssimas férias" com a família. Soa a desresponsabilização, induz na ideia errada que a demissão redime o país e a democracia. De facto, esta lastimável atitude, ensombra a actividade política e pouco se importa com aqueles que, não tendo responsabilidades no Estado a que isto chegou, como os candidatos pelo MMS, querem contribuir positivamente para desenvolver este país e para o engrandecimento da democracia abdicando de férias para fazer campanha, para dizer aos portugueses “temos de MUDAR PORTUGAL” e vão ouvir de volta “…sois todos iguais, malcriados, mentirosos, incompetentes e corruptos.”


Abraço,

Sérgio Deusdado

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Santos e Pecadores


Lê-se aqui que Almeida Santos acha os resultados das Europeias injustos para o PS e para o Governo. Eis o teor do queixume:

«Foram profundamente injustos, porque o descontentamento do povo é resultado da crise e não somos nós os responsáveis pela crise. Pelo contrário, estamos a combatê-la. Acho que não merecíamos esta sanção», declarou o antigo presidente da Assembleia da República, em Paredes.

Que grande confusão, Almeida Santos. As eleições eram europeias. Votaram menos de 1/3 dos eleitores. A crise não estupidifica as pessoas, aqueles que reflectiram contestação ao Governo no voto, talvez tenham outros motivos para além da crise para não confiarem no Governo. Ou talvez, o PS não esteja tão isento de responsabilidades na crise interna persistente. Só para recordar ao PS (governantes na maioria deste período) que entre 2000-2009 Portugal cresceu uma média de 0,5% ao ano, e isto é miserável e leva à destruição da sustentabilidade do sistema de protecção social.

Ainda assim, Almeida Santos mostra-se perdulário com o povo e dá-lhe uma segunda oportunidade para corrigir a “injustiça”. Santos dirige-se aos inconscientes “pecadores” nesta passagem, que em política, é tudo menos feliz:

«Espero que o povo português caia em si e reconheça as reformas realizadas. Espero que reveja a sua opinião sobre este governo e o seu primeiro-ministro», observou Almeida Santos.

Como as coisas mudam no espaço de um mês. É pura intuição mas, entendo que não augura nada de bom imputar ao povo análises injustas. Quem pedia maioria absoluta e agora vem com choradinhos…Está tudo dito.

Abraço,
Sérgio Deusdado

Comentários recentes

Está de acordo com a existência de milhares de lugares de nomeação na administração pública?