domingo, 23 de novembro de 2008

Bem-vindas(os) ao MMS-Bragança


Saúdo a todos,

Inauguro este espaço com a esperança de contribuir para a revolução inteligente, a revolução das boas ideias e da razão que podem devolver a emoção política a um país que anda desgovernado há demasiado tempo. A escalada de aumentos de impostos sem retorno para a sociedade, mentiras, incumprimentos e desresponsabilização é incomportável. A degradação da credibilidade da classe política governante deve obrigar-nos a reflectir sobre a falta de eficiência e a insuficiente democraticidade do actual modelo de governação.

Portugal não pode esperar mais, os partidos políticos dominantes não têm condições para implementar as reformas que Portugal necessita para se alinhar com os melhores da Europa. Os seus líderes e imediatos não representam, e estão muito longe de ser, os melhores e mais capazes recursos humanos disponíveis em Portugal para governar o país. Então porque votamos neles?

É tempo de mudar. Resignar-se pelo medo de mudar nunca será solução, fazer ouvir a nossa voz enquanto democratas pró-activos, apoiando o melhor para Portugal é a escolha correcta. A avaliação dos políticos não é tema exclusivo dos comentadores, é uma reflexão que cada um de nós deve fazer em consciência porque é o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos que está em causa. Votar em branco ou abster-se não faz sentido, o que faz sentido é procurar soluções e, na política, como em tudo, as melhores soluções são as melhores pessoas.

O MMS (Movimento Mérito e Sociedade) é um novo partido político de Portugal - sem políticos profissionais -, fundado por um conjunto de cidadãos independentes, com percursos académicos e profissionais de comprovada qualidade, oriundos das mais variadas áreas da sociedade civil e unidos pelo ideal de uma sociedade melhor, que decidiram afirmar-se pela intervenção política, promovendo a REVOLUÇÃO INTELIGENTE que Portugal necessita, criando uma alternativa aos portugueses que se cansaram de esperar pela boa governação que nunca chega, e procurando actuar nas instâncias onde é possível reformar o sistema político e governativo no sentido de transformar Portugal num país de referência - primeiro na ética política - na educação, na justiça, na saúde, na economia, na ciência, no ambiente e em todas as áreas que contribuem para a qualidade de vida dos cidadãos.

O MMS-Bragança defende o desenvolvimento do interior como desígnio nacional para recuperar o equilíbrio e fomentar a igualdade de oportunidades. Portugal não pode desaproveitar o potencial das suas regiões do interior. O interior, nomeadamente o interior nordestino, já demonstrou capacidade para se desenvolver sempre e quando a governação aposta nesta região, o IPB (Instituto Politécnico de Bragança) é um caso de estudo mundial pelo seu sucesso apesar da localização periférica e das condicionantes económicas e demográficas da região onde está inserido. Afirmando a sua diferença, por princípio, o MMS não se revê na lógica de unanimismo partidário, a ser eleito um deputado do MMS por Bragança este estará sempre em defesa da sua região ainda que isso choque com a lógica partidária. O MMS também defende eleições legislativas por círculos uninominais em que o eleito deve corresponder em respeito e dedicação aos cidadãos que o elegeram, responsabilizando-se perante estes pela sua intervenção, acção e conduta política. Infelizmente, vemos os actuais deputados por Bragança (com especial incidência nos que pertencem ao partido no Governo) sempre em defesa dos seus partidos, muitas vezes sem pejo em prejudicar a região, lembrando-se apenas dos cidadãos da sua região quando novas eleições se aproximam.

O MMS-Bragança procura novos políticos para o distrito, que tal como nós acreditem no mérito e na sociedade como fundamentos essenciais para reformar Portugal, e que queiram ser agentes da mudança nos concelhos e freguesias do distrito de Bragança. Chegou a hora de se assumir por Portugal e pela nossa região.


A ideologia do MMS está discutida aqui.

O presidente do MMS apresenta em entrevista a sua visão para mudar Portugal.

Encontra mais informação sobre o MMS em www.mudarportugal.pt


Até breve,

Sérgio Deusdado - MMS Bragança
mmsbraganca@gmail.com
sdeusdado@mudarportugal.pt



Apresentação oficial do MMS em Bragança
1 de Julho de 2008, Auditório Paulo Quintela


Principais alvos da mudança: modelo de governação mais democrático e políticas mais responsáveis

Eduardo Correia em entrevista ao jornal "O Balcão"



“Queremos mudar Portugal”
Sexta-feira, 24.10.2008 - 16:46



Eduardo Correia, presidente e fundador do MMS, tem uma nova visão da arquitectura governativa para Portugal. Com dificuldades financeiras, o movimento luta arduamente contra o status quo estabelecido. A comunicação social nacional ignora o movimento, mas Eduardo Correia acredita que, quem fica a perder, é o país. Na opinião deste responsável, “os portugueses andam a ser enganados e reina a desonestidade política”. Em suma, é preciso mudar urgentemente.



O Balcão - Como surgiu a ideia de mais um partido político em Portugal?

Eduardo Correia - Começou pela escrita de um Manifesto cujo propósito foi o de diagnosticar a sociedade, a economia e o modelo governativo vigente em Portugal, e apresentar soluções para o imbróglio em que, infelizmente, o país se encontra. Cansado do discurso vazio e da ausência de compromissos e de práticas credíveis dos partidos e ao constatar que em Portugal apenas se pode concorrer a São Bento através de um partido politico e comprovando que os partidos em actividade se converteram em agências de emprego e traficantes de influências pareceu-me necessário apresentar um instrumento de intervenção politica que sem interesses escondidos, com novas pessoas e novas ideias pudesse apresentar soluções não corrompidas para mudar Portugal.


O Balcão - Que características tem o MMS que o diferencia das restantes forças políticas?

Eduardo Correia - Novas pessoas que nunca estiveram envolvidas com partidos políticos, cansadas de se sentirem enganadas. Somos a única força em Portugal que critica e combate os dinheiros pagos pela subvenção estatal aos partidos políticos. Defendemos uma profunda alteração às práticas governativas no sentido de impedir a promiscuidade actualmente existente entre partidos políticos e dinheiros públicos. Observámos e pensámos sobre os temas em profundidade. Não queremos ocupar a actual arquitectura de governação. Propomos alterações muito profundas ao modelo governativo em Portugal que tem possibilitado que aquilo que é prometido seja de modo absolutamente impune não cumprido. O actual modelo de governação corresponde a um abuso de um sistema que todos desejávamos que fosse democrático. É um abuso o que se tem vindo a passar em Portugal nos últimos 15 anos. O país está à beira de uma enorme desgraça e os governantes e políticos tradicionais nem sentem por tão protegidos se encontrarem. Inadmissível. Diferencia-nos claramente este inconformismo com estes abusos.




“Assalto aos dinheiros públicos”





O Balcão - Como é financiado o Movimento?

Eduardo Correia - Com grande dificuldade pelos donativos entregues por simpatizantes. Pessoalmente tem sido um ano financeiramente desastroso. Os partidos com assento parlamentar receberam nos últimos 4 anos cerca de 150 milhões de Euros dos cofres do estado directamente às suas contas bancárias. Num país com a dimensão do nosso e com as dificuldades financeiras que atravessa, facilmente poderemos apelidar de assalto ao bem público. É aquilo que faz com que os dirigentes partidários – da esquerda à direita – andem tão despreocupados e tão sorridentes. Não fazem a mais pequena ideia do significado da responsabilidade dos cargos para os quais foram eleitos.



O Balcão - Que tipo de apostas tem o MMS para entrar no grande público eleitor, a nível de pessoas?

Eduardo Correia - Encontrar todas as formas para divulgar a nossa mensagem. Os órgãos de comunicação social nacional, nomeadamente as televisões, têm ignorado o MMS. É uma luta difícil e desigual na qual, sem qualquer dúvida, os portugueses ficam prejudicados. Portugal necessita de ser governado de forma completamente diferente. A não operacionalização do modelo proposto pelo MMS é remeter o país para maior atraso social, educacional e económico.





O Balcão - O que pensa o MMS sobre Segurança e Justiça?

Eduardo Correia - Que o país está cada vez mais inseguro. O cidadão sente todos os dias esse clima. Há falta de meios de segurança humanos e tecnológicos; as revisões realizadas ao código penal são criminosas por facilitarem a vida aos criminosos. Não parece real o que tem vindo a acontecer em Portugal. A política de justiça e de segurança tem sido um verdadeiro desastre e é bem demonstrativa do nível, capacidade e competência com que o país tem sido governado. Os portugueses não acreditam na segurança e não acreditam no sistema de justiça. Muito mau sinal. O sistema de segurança e a justiça necessitam de meios mais eficazes, de processos mais simples para poderem ser mais eficazes. Não é aceitável andar para trás nestes domínios. Incompetência e leviandade puras.



O Balcão - O que pensa o MMS sobre Educação?

Eduardo Correia - Escolaridade mínima obrigatória 12 anos, prémios de mérito para alunos e professores, pontualidade, assiduidade e comportamento contribuem para a avaliação do aluno, dinamização de escolas de talentos para o desporto, artes, ciências e tecnologias, exames nacionais em todos os anos, introdução de trabalho no currículo escolar a partir dos 15 anos, são alguns dos exemplos que deveriam constituir parte integrante do importante investimento a realizar-se na educação dos nossos jovens. Os governos preferem decidir sobre qual será o empreiteiro das obras públicas de cimento. Porque será?


O Balcão - O que pensa o MMS sobre Economia e Finanças?

Eduardo Correia - A economia e as finanças são o reflexo do funcionamento de toda uma sociedade quando traduzidos para dinheiro. Uma economia só enriquece quando produz mais do que gasta. Quando exporta mais do que importa. Portugal faz demasiado tempo que anda a gastar mais do que produz. Insustentável e eticamente condenável. Que direito temos de passar divida para as gerações dos nossos filhos e dos nossos netos? Somos donos da maior parcela de mar europeu. Os maiores da Europa e nada fazemos para tornar esse importante activo em riqueza. Incompetência pura. Há possibilidade de Portugal ser um país referência em determinadas matérias. A ausência de visão de futuro e de estratégia para o país contribui para o desânimo e para a incapacidade em tornar este povo numa grande equipa.



“Perto da ditadura”



O Balcão - O que pensa o MMS sobre a forma de representação política em Portugal?

Eduardo Correia - Vivemos debaixo de um modelo que dá aos partidos demasiado poder sobre os eleitos. Desta forma há um grau de desresponsabilização dos eleitos perante os eleitores. Não anda longe de um sistema ditatorial, com a diferença que se pede ao eleitor que valide pelo voto.


O Balcão - O que pensa o MMS sobre Cultura e Comunicação Social (blogs inclusivé)?

Eduardo Correia - A comunicação social é um instrumento de formatação cultural. Incontornável e por isso tão importante na formação de opinião. Os blogs são um instrumento de comunicação que ao massificarem-se vão perder a capacidade de influência. O crescimento dos blogs irá provocar a diminuição da importância relativa de cada um deles.



O Balcão - O que pensa o MMS sobre Saúde?

Eduardo Correia - Acreditamos que o Estado deve ter um papel de protecção em determinadas matérias. O acesso à saúde é essencial que seja feito em igualdade de oportunidade por qualquer cidadão. Temos dado passos interessantes, mas continua a gastar-se demasiado mal gasto neste e noutros sectores. O cidadão continua a ser em última instância o sacrificado. As filas de espera são uma realidade e o sistema de saúde tende a ficar cada vez mais longe das pessoas. Direcção errada no nosso entendimento. Estas decisões são sempre realizadas por quem na sociedade tem uma situação privilegiada e por isso distante da verdade da realidade da população. Errado.



O Balcão - O MMS procura protagonismo na Assembleia de República?

Eduardo Correia - Claro! É a partir da AR se transforma o país. É a partir da AR que se governa o país. Se os Portugueses chegarem ao contacto e ao entendimento da visão do MMS, teremos então o início da revolução que o país necessita. Uma revolução inteligente




“Sistema está podre e corrupto”



O Balcão - Eleições: a quais vai o MMS concorrer e que expectativas?

Eduardo Correia - Legislativas são a prioridade. Sem expectativas por agora. Trabalhamos todos os dias para passar a mensagem. Se a mensagem passar demolimos este sistema podre e corrupto.



O Balcão - O MMS já tem expressão nacional?

Eduardo Correia - Ainda é pouco conhecido. Há um caminho a ser feito para que Portugal saiba da existência do MMS



O Balcão - Como se relaciona o MMS com as restantes forças políticas com assento parlamentar?

Eduardo Correia - Não se relaciona e tem por objectivo demonstrar aos portugueses que existe entre todos um claro entendimento sobre temas de distribuição de pelouros e dinheiros. Aí estão todos de acordo. Estamos e estaremos fora desse tipo de entendimentos. A razão primeira da nossa existência visa terminar com esse modelo que todos eles querem ocupar.



O Balcão - O que pensa o MMS sobre a problemática da regionalização?

Eduardo Correia - É essencial que o modelo de gestão local evolua. Não podemos continuar a aceitar que o modelo autárquico que nasceu no século 19 continue a ser a base da divisão administrativa do país. Não serve os interesses de ninguém. Mantém-se porque constitui uma fonte de emprego para a clientela dos partidos. Os portugueses andam a ser bem enganados


O Balcão - Qual o entendimento do MMS sobre as maiorias absolutas?

Eduardo Correia - Nada contra. O problema com ou sem maioria absoluta reside na desonestidade de quem governa e na incapacidade de dar o dito por feito. Será que os portugueses não perceberam ainda que assim não podemos continuar? Quem governa deve meter os interesses da qualidade de vida do cidadão à frente destes abusos.

O divisionismo esquerda/centro/direita é prejudicial para o desenvolvimento do país

Não será a ideologia dos partidos desagregadora dos portugueses e uma forte tensão aplicada à subsistência e congruência da lei constitucional do país? A fragmentação ideológica que os partidos propõem é avessa aos princípios fundamentais da Constituição, os portugueses são muito mais importantes que os partidos. Ver os portugueses subjugados aos partidos é sinal de que o modelo governativo português está caduco. Para usar uma imagem do futebol: é na selecção nacional que todos nos unimos, e se porventura há alguns que, nem pela selecção, se libertam da clubite, então são acusados de atrasados. A Constituição deve unir todos os portugueses, para a respeitar, cumprir e fazer evoluir para elevar os padrões da nossa democracia, contudo precisamos de um Governo em quem possamos confiar verdadeiramente. Portugal precisa de um partido selecção nacional. Os partidos clubes são menos importantes e, menos importante que os partidos clubes é a sua vã ideologia, quase sempre difusa e pouca compreendida pela maioria dos portugueses. Um partido será tão bom quanto a qualidade dos seus programas de governo e a qualidade dos talentos que reúne para os implementar, servindo Portugal com o melhor de Portugal. Esta devia ser a ideologia de todos os partidos: SERVIR MELHOR PORTUGAL. O MMS assume essa ideologia na sua plenitude, nasce da sociedade para a sociedade, e requer os melhores da sociedade para melhor governar Portugal. Voltando à imagem do futebol, no actual sistema governativo a selecção nacional é de forma alternada, representada pelo PS e pelo PSD, e nesse sentido a maioria dos portugueses não se revê nessa selecção, nem os jogadores são os melhores sendo a causa o divisionismo ideológico que impediu os melhores de se reunirem.

O MMS defende a qualidade de vida dos cidadãos, o reconhecimento do mérito como indutor do desenvolvimento, o valor da sociedade educada e livre e os valores da sociedade, a governação com competência, rigor, transparência e responsabilidade. Preconiza a despartidarização da gestão pública, a responsabilização dos eleitos e uma redução significativa de agentes políticos pela racionalização das instâncias do poder governativo. A mensagem do MMS pretende interpelar todos os portugueses. A política só pode resolver os problemas de Portugal se Portugal resolver os problemas da política.

Um partido que nasce para se perpetuar na oposição não acrescenta ao país mais do que o inerente divisionismo ideológico. O MMS está interessado em resolver os problemas de Portugal, a forma como o pretende fazer anuncia a sua caracterização ideológica, a forma como o fará consolidará essa ideologia. No meu entendimento, correndo o risco de parecer controverso, a real ideologia vê-se na acção e não na visão. A visão ideológica pode ser utópica, demasiadamente grande para as pessoas que se dispõem realizá-la. Só quando essa ideologia é passada à prática é que se percebe a real ideologia. O fim do ideal do comunismo em Portugal só não aconteceu porque – felizmente, acrescento eu – nunca passou de visão.

Vivemos uma crise económica sem precedentes, resultante, sobretudo, de governos desrespeitadores da função para que existem – proteger os cidadãos de crises, regulando os vários sectores de desenvolvimento. Portugal precisa de uma resposta dos portugueses. Os portugueses abstencionistas devem assumir o que querem para Portugal, a democracia existe para que todos se pronunciem e para que as ideias da maioria prevaleçam. Não é democracia saudável quando menos de metade votam e menos de 1/4 dos portugueses se transformam em maioria absoluta, garantindo ao partido do governo as condições para a governação autista. Votar é um dever cívico mas, para votar em consciência é necessário adquirir essa consciência fazendo, de forma independente, uma análise da vida política do país, procurando encontrar nas alternativas a melhor solução para Portugal. Votar nos de sempre, votar nestes porque sim ou nem votar é uma ofensa a Portugal, é condenar o país à pobreza e ao subdesenvolvimento.

O MMS é um partido aberto, disposto a inscrever as melhores soluções para o país no seu programa de governo, e para tal precisa dos melhores contributos, somos um partido moderno porque não estamos reféns de ideologias anacrónicas, sectárias, ultrapassadas e falidas. A ideologia do MMS não precisa de se inspirar em movimentos estrangeiros para ser moderna, não precisa de ser atómica para conferir unidade nem precisa de ser impactante para ter impacto. A ideologia do MMS está inscrita nos genes de todos os portugueses, é inata e irrevogável, o MMS propõe-se criar as condições para que os melhores líderes se apresentem para conduzir Portugal. A ideologia inata do MMS é a mesma que teve D. João II quando tornou Portugal num dos países mais avançados do mundo, é a mesma que uma dona de casa usa para governar a sua família com o salário mínimo nacional, é a mesma que emana da solidariedade nacional espontânea em causas maiores com foi a de Timor há anos. Quais foram as ideologias subjacentes a estes grandes actos de governação? Note-se que os ideólogos dos actuais partidos dominantes ainda nem sequer tinham nascido no séc. XV, nem a dona de casa sabe nada da escola de economia de Chicago, nem a solidariedade espontânea sabe nada de tratados ideológicos humanistas. A ideologia que se propala e até se escreve num papel é acessória, o que realmente importa são as pessoas e a sua ideologia inata.

Se considera que esta mensagem é importante então há que a deixar seguir o seu caminho, reencaminhá-la para todos, que cada um contribua com o seu melhor para ajudar à revolução inteligente. O projecto do MMS está, em primeiro lugar, dependente daqueles que, cientes da sua capacidade para a política executiva ou não executiva, queiram disponibilizar-se para fundamentar a alternativa de governação que o MMS propõe. O MMS pretende justificar todos e cada um dos votos que receberá, retribuindo em trabalho e dedicação.

Estamos a mudar Portugal, a sua ajuda é importante e decisiva.


Até breve,

Sérgio Deusdado
sdeusdado@mudarportugal.pt

sábado, 22 de novembro de 2008

Contactos

Sede do Partido MMS


MMS - Movimento Mérito e Sociedade

Morada:
Rua Castilho nº5
1ªloja
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Portugal

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Telefone: 309 809 968/70

Informação:




Contactos do MMS-Bragança

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Responsável Regional do Distrito de Bragança:

Sérgio Deusdado

E-mail: sdeusdado@mudarportugal.pt

Telemóvel: tlm:919958804



Responsável Concelhio em Mirandela:

Rui Miguel Simão

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Telemóvel: tlm:927249474

sexta-feira, 21 de novembro de 2008








Regionalização

A regionalização é um anseio dos transmontanos. Queremos autonomia administrativa para acelerar o desenvolvimento da nossa região. Temos confiança nas nossas ideias, crie-se a organização autonómica e facultem-nos os meios e os apoios que precisamos para as implementar. Isoladamente, as competências das autarquias, mesmo que reforçadas, nunca constituirão potencial suficiente para modelar o desenvolvimento de uma extensa região envolvente. É necessário pensar em grande, há instituições de administração que são redundantes considerando a dimensão e demografia do território. Refira-se, para não haver mal entendidos que o MMS é um defensor dos serviços de proximidade e como tal, em caso algum advoga que esses serviços sejam retirados às populações em nome de políticas sumariamente economicistas. Que fique claro. O que é necessário reduzir são as instâncias governativas locais e nunca os serviços de qualidade que o Estado tem de prestar às populações.

Para o MMS-Bragança a regionalização é desejável. Contudo, não embarca na euforia e no desgoverno de adicionar novos níveis burocráticos, parlamentares, ou qualquer outra estrutura política entre as autarquias e o governo central. Se por um lado se pretende descentralizar, no sentido de transferência de competências do governo central para as regiões, por outro pretende-se centralizar as decisões políticas regionais, diminuindo a componente política das câmaras municipais para potenciar o governo regional. As benesses da regionalização diluir-se-ão se esta não for bem implementada e, se há algo que Portugal não necessita é do alargamento dos quadros (leia-se jobs) políticos. As câmaras municipais devem centrar-se nos serviços de qualidade que devem fornecer aos munícipes, reduzindo o excessiva politização que actualmente comportam. O modelo de regionalização preconizado pelo MMS-Bragança assenta, numa primeira fase, na fusão de administrações autárquicas em regiões intermunicipais com interesses comuns que poderiam elevar a sua escala, competitividade e acesso ao financiamento de projectos estruturantes em benefício da qualidade de vida das populações e das economias de escala com gestão mais proficiente. Será muito difícil passar de golpe, de 308 autarquias a menos de 10 regiões. O processo deve ser progressivo e, de alguma forma, evoluir naturalmente pelas associações espontâneas e consensuais, primeiro de regiões intermunicipais menores, para numa segunda fase se realizarem uniões de regiões intermunicipais em sub-regiões maiores, culminando numa terceira fase com a formação das regiões administrativas de dimensão adequada. O caminho que o MMS defende é a passagem de ~300 autarquias para ~100 regiões intermunicipais, mais tarde de ~100 para ~30 sub-regiões, e numa última fase as câmaras municipais e o governo central cederiam as definitivas competências para se formarem 8-10 regiões administrativas em Portugal Continental. Este processo poderá levar uma década a concretizar-se, afigurando-se-nos como o tempo adequado para minimizar os impactos da transformação da administração regional. Para o MMS-Bragança será mandatório que o número de políticos necessários para implementar a regionalização seja retirado ao governo central e às autarquias, sendo um indicador positivo que no cômputo final o país necessite de menos políticos no modelo de regionalização do que no modelo actual, reduzindo-se a quantidade mas aumentando a qualidade.

Reitero o convite a todos, sem excepção, para a contribuição em ideias neste debate promovido pelo MMS para desenvolver a região de Bragança e, obviamente, o país. Pensar Portugal é obrigação de cada um de nós, se não o fizermos alguém o fará por nós, retirando toda a expressão à democracia e obliterando o exercício da cidadania atenta e interventiva.





Ideias para aproveitar o potencial da região

Partidos políticos tradicionais cada vez com menor capacidade para eleger e apresentar candidatos de valor para governar, veja-se a evolução negativa nos últimos anos quer no PS quer no PSD. Os aparelhos partidários, as clientelas políticas e o excessivo rol de cargos por nomeação criaram uma teia de interesses e de condições para a corrupção muito difícil de reverter.

Os deputados da região têm dificuldade ou incapacidade em “dialogar” com o IPB, ambos contam com experiências de atrito ou incumprimento de promessas para com a instituição de ensino superior da região. O IPB é, sem dúvida, o motor de desenvolvimento da capital de distrito e essencial na afirmação e qualificação dos nordestinos. Encontrar o caminho para potenciar, ainda mais, o seu papel na região é fundamental. Reunir todas as condições para que o IPB possa, por mérito próprio, ser promovido a Universidade deve ser um desígnio pela região (O MMS propõe que se venha a chamar "Universidade do Nordeste"). Apenas uma Universidade assegura os volumes de investigação que a região necessita para a sua impulsão para o desenvolvimento na era do conhecimento. Como forma de fixar mais médicos no distrito, deveria ser criada uma faculdade de medicina integrada na nova Universidade com o intuito de receber todos os anos cerca de 50 novos alunos. Estas medidas são fundamentais para a região, sem exageros pode afirmar-se que servem de garantia para o futuro, para a defesa e engrandecimento do património natural, cultural, etnográfico, científico, tecnológico e para formar cada vez melhor os que escolhem a academia do nordeste.

Quer os deputados do PS e do PSD já demonstraram, ao longo de 20 anos de presença na AR, a sua incapacidade para interferir decisivamente a favor da região que os elegeu. A lógica partidária a que se submetem ou a sua incapacidade para se assumirem como candidatos a funções executivas dentro dos seus governos leva a que os deputados da região de Bragança sejam apenas meros espectadores na política nacional e em nada justificam a votação e a confiança dos transmontanos nordestinos.

A abstenção não pode ser considerada, levianamente, como comodismo, laxismo, desinteresse pela política ou a desilusão nos políticos. A abstenção reinante deve ser vista como resposta ao desprezo pelos cidadãos, sobretudo pelos maiores partidos, que apresentam candidatos de valor medíocre, claramente impreparados para levar o país ao estádio de desenvolvimento que os portugueses anseiam. De facto, o que os portugueses pretendem dizer, é que não querem nenhum daqueles candidatos, que os partidos se esforcem por atrair melhores valores, que combatam a corrupção interna, que façam renascer a emoção política e que proponham alternativas válidas para enfrentar um novo ciclo de desafios. PS e PSD apresentam actualmente propostas recicladas, equipas governativas que falharam no passado e que continuarão a falhar.
Os portugueses não podem conformar-se e render-se ao medo da mudança, enredados em vidas complicadas pelos recentes decisores políticos, que os deixaram à beira da falência e lhes prometem serem a única escapatória para evitar a falência.

As energias renováveis devem ser uma aposta da região, hídricas, eólicas e solares são alguns exemplos. Contudo, os rendimentos provenientes dessas instalações devem ser, numa proporção significativa, investidos na região.

A água é um recurso importantíssimo e perspectiva-se que a sua importância seja ainda mais decisiva no futuro. Cuidar da quantidade e qualidade da água da região é um factor de desenvolvimento incontornável. A defesa da água, como parte de uma estratégia integrada de sustentabilidade, qualidade de vida e respeito pelo equilíbrio ambiental, pode ser, se devidamente equacionado, um dos maiores projectos a desenvolver para o futuro da região, constituindo um dos seus principais activos. O aforismo "água é vida" diz tudo.

Um parque industrial moderno, com infra-estruturas e serviços que o tornem maioritariamente autónomo em termos de gestão e funcionalmente independente das cidades que o rodeiam, equipado com base logística, ambiental, tecnológica e infocomunicacional de última geração, situado no centro do distrito e fruto de uma parceria das autarquias e governo deve ser planeado e construído para alavancar o desenvolvimento da região. A investigação e os serviços em tecnologias e biociências, materializados num centro de investigação aplicada devem ser apostas fortes no distrito, criando a par deste um parque de incubação de empresas no interior do referido parque industrial, fomentando as transferências de tecnologia e a disseminação de boas práticas de engenharia e de gestão pelas empresas vizinhas, elevando a eficiência e a produtividade. Autarquias, IPB e Universidades aderentes (desejavelmente incluindo instituições estrangeiras) devem encontrar a fórmula para implementar este projecto, e nele colocar o empenho necessário para que o mesmo se transforme num projecto verdadeiramente estruturante.

Reforçar as relações com Espanha, concretamente, com a província de Castela e Leão, no sentido do desenvolvimento coordenado, integrando consórcios para o desenvolvimento de sectores de actividade que só teriam a ganhar com a articulação e concertação, providenciando o acesso a mais e melhores apoios comunitários. A criação de emprego derivado destas iniciativas é mais do que factível, os projectos comunitários transfronteiriços são uma oportunidade para vencer o relativo atraso em que estas porções de território dos dois países se encontram.

Criar condições para que produtores e transformadores possam criar valor sobre os produtos da agricultura da região, nomeadamente o azeite, o mel ou a castanha. Vender as colheitas do sector primário – normalmente produtos de elevada qualidade – sem qualquer transformação ou minimamente transformados, a preços reduzidos, impede o desenvolvimento e a criação de riqueza na região. Com boas políticas e investimento é possível duplicar o valor que os agricultores da região recebem pelas suas produções, criando uma cadeia de valor que introduziria indústria mais avançada e emprego altamente qualificado. A criação de marcas fortes na região, o investimento em marketing e fomentar o empreendedorismo na área da comercialização e distribuição são algumas das iniciativas que potenciariam a criação de emprego na região retendo pessoas, vidas e vida no nordeste transmontano.

Transformar o turismo do nordeste transmontano numa indústria rentável e criadora de empregos, investindo fortemente em aumentar a atractividade de destinos já muito procurados mas, apenas sazonalmente. O exemplo mais proeminente é a albufeira do Azibo, que é já conhecida e procurada por todos os portugueses da região interior norte na época balnear pela qualidade reconhecida com sucessivas bandeiras azuis. Seria necessário projectar um complexo turístico vocacionado para estâncias médias de uma a duas semanas, dirigidas às famílias, com hotéis de qualidade mas de todas as categorias, com campo de golfe e outros desportos amigos da natureza, e integrando pacotes turísticos de enriquecimento cultural, que complementassem a oferta tradicional de lazer e repouso. O aproveitamento da vertente desportiva poderia resultar num centro de estágio para atrair, pelas condições, preços e qualidades, equipas de futebol dos escalões maiores para fazer a preparação das suas temporadas. Este complexo poderia gerar centenas de postos de emprego e promover os produtos naturais e a gastronomia da região. Durante o Inverno seria explorado no sentido de albergar congressos e conferências nacionais e internacionais, oferecendo uma relação qualidade/preço muito competitiva, algo possível pelos baixos custos de manutenção resultantes da arquitectura bioclimática e do facto de essa valência ter sido optimizada desde a concepção. As futuras vias rodoviárias do nordeste e as qualidades do aeródromo de Bragança contribuiriam para facultar excelentes acessibilidades.

Outra ideia do MMS-Bragança que poderia consolidar a oferta turística de índole científica e de descoberta da natureza seria a construção de um fluviário em Bragança, junto ao Centro de Ciência Viva, aproveitando a proximidade do Rio Fervença e de um entorno ideal para instalar um museu vivo da ecologia dos rios transmontanos. A oferta cultural de Bragança é já relevante e, com a construção do fluviário ficaria ainda mais completa e atractiva para todas as gerações. O nordeste transmontano precisa de boas ideias e de pessoas capazes para as executar e capitalizar ao máximo o seu aproveitamento em favor da região.

Recentemente o Presidente da República apelou à participação política dos cidadãos, o MMS é a melhor resposta a esse apelo pois faz uma revolução inteligente do modelo de governação, propondo aos portugueses uma nova via para a resolução dos problemas (crónicos) do país e das vidas dos cidadãos. A recente vitória de Barack Obama nas eleições presidenciais dos EUA, conseguindo uma mobilização para o voto como não acontecia há 100 anos, demonstra claramente que a democracia depende (em grande medida) da qualidade dos candidatos a governantes. Os partidos tradicionais estão estruturados para impedirem que os critérios de méritos não sejam decisivos na eleição e apresentação dos candidatos. Assim, a aparição de um candidato carismático em Portugal seria sempre uma excepção e nunca a regra no actual sistema partidário.

Ficam então estas ideias para reflexão.

Sérgio Deusdado, MMS-Bragança
sdeusdado@mudarportugal.pt

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Liderança e Competência




Hoje mais que nunca, Portugal necessita de liderança competente

O actual primeiro-ministro tem ao seu dispor uma extensa equipa de assessores. Considerando que, todos são competentes e fornecem a informação chave para a tomada de decisões do chefe do governo, que o aconselham sempre incisiva e correctamente, que no caso das matérias em análise serem mais exigentes e/ou fora do âmbito de competências dos assessores se recorre a consultoria externa de excelência, que os pareceres técnicos quando requisitados são sempre da maior qualidade técnico-científica, e até, que o primeiro-ministro toma, em mais de dois terços dos casos, as decisões mais suportadas e recomendadas pelas várias assessorias, então seria, talvez ingenuamente, expectável que o espaço para as decisões levianas e insensatas fosse restringido para níveis que impediriam que o país fosse mal governado. Então porque é que este governo não tem êxito e qual é a causa do subdesenvolvimento de Portugal?

Considerando o cenário descrito, diz-nos a experiência que mesmo uma gestão controlada e maioritariamente by the book, pouco contribuiria para o desenvolvimento do país. A razão fundamental é a ausência de liderança. Um país, mesmo bem gerido, precisa de uma liderança forte para aglutinar todos os cidadãos em torno dos mesmos objectivos, para gerar a confiança despoletadora de investimentos sólidos em projectos estruturantes, e para assegurar o apoio necessário à implementação de reformas de fundo nas estruturas administrativas mais ineficientes do Estado, convertendo a “máquina” estatal, cada vez mais, num sistema eficiente e flexível, que consegue adaptar-se às mudanças rápidas da realidade politica e económica do pais.

Infelizmente a falta de liderança não é apenas notória no topo da hierarquia governativa. A rede de cargos por nomeação é um sinal de atraso do país, muitos desses cargos são ocupados por pessoas que, mesmo admitindo a sua total bondade, não reúnem as qualificações nem as competências necessárias para o exercício do cargo e cuja nomeação apenas foi resultado da filiação e hierarquia partidária. O facto de se ser militante de um partido não é sinónimo de mérito, qualificações ou competências. O MMS não acredita na política profissional. A contribuição política de um cidadão deve ser resultado da sua carreira fora da política e nunca o inverso. São milhares os cargos por nomeação que funcionam como coutada para os militantes do PS e PSD, cuja exploração alterna sempre que ocorre mudança governativa. Na hora da saída são devolvidos ao seu serviço de origem no qual já perderam as raízes e nem sempre são acolhidos da melhor maneira, em parte pelo sentimento de oportunismo com que são vistos. Isto tem que acabar, os cargos de direcção na administração pública devem ser preenchidos pelos mais competentes, seleccionados em concursos públicos transparentes e com a maior objectividade e determinismo possível. A gestão da administração pública nunca será eficiente se as chefias não tiverem qualquer controlo de qualidade técnica ou se os que compõem os quadros forem obrigados a aderir a um partido para atingir a chefia.

A democracia deve ser transversal à sociedade, e na administração pública de topo o que ocorre é uma ditadura dos indicados pelos partidos. Esta legislatura tem sido pródiga em exemplos, veja-se a ditadura do anterior ministro da saúde e a actual ditadura da ministra da educação. É necessário corrigir isto. O MMS advoga que todos os elegíveis para cargos políticos, sobretudo a equipa de ministros e secretários de estado, devam ser apresentados com antecedência ao acto eleitoral para escrutínio e avaliação dos eleitores e sociedade em geral. Desta forma, em todos os cargos políticos existiria um princípio fundamentado de legitimidade dos eleitos.

O MMS tem propostas para solucionar os problemas estruturais que estão na base do sub-desenvolvimento do nosso modelo governativo, apresenta-as aos portugueses para discussão e espera ser ajudado a melhorar essas propostas para no futuro serem aplicadas à democracia portuguesa. Ignorar estes problemas e pactuar com actual estado da governação significa aceitar de livre vontade que a incompetência quer, pode e manda. Aceitar que todos os anos milhares de recém-licenciados sejam tratados como um problema de agravamento do desemprego em vez de ver neles a solução para o desenvolvimento do país. Aceitar que se paguem indemnizações chorudas a gestores públicos do PS e PSD sempre que o lugar tem de ser oferecido à próxima clientela política, e não são valores comedidos, algumas destas indemnizações (pagas involuntariamente por todos os contribuintes) são maiores que os salários de vários anos de um trabalhador comum.

Mudar Portugal depende de todos e cada um, eu acredito que é possível um Portugal melhor e estou disposto a trabalhar por isso. Juntos é possível, basta querer e actuar.

Sérgio Deusdado
MMS-Bragança
sergio.deusdado@mudarportugal.org

Aproveitar o *M*É*R*I*T*O* dos Portugueses

Ao incluir a palavra “mérito” na sua denominação, o partido MMS pretende ser elitista?

Não. O MMS é um partido que nasce da sociedade para a sociedade. Fundadores, dirigentes e colaboradores são cidadãos comuns, sem anteriores responsabilidades políticas ou historial de militância nos partidos tradicionais. O MMS tem como objectivo promover, pela boa governação, a qualidade de vida dos portugueses, o que é um princípio abrangente e sempre em benefício de todos os portugueses. A valorização e adopção do “mérito” está em clara oposição com o conceito de gestão pública baseada em distribuição de cargos dirigentes por correligionários políticos pouco qualificados, nomeados em cascata, pelos diferentes níveis de chefia da administração pública.


O que significa a palavra “mérito” para o MMS?

Mérito significa a qualidade positiva que a sociedade reconhece a pessoas ou organizações que realizaram acções de excelência nas suas áreas de actividade, actuaram valorosamente contra a indignidade, protegeram a vida, desenvolveram conhecimento, melhoraram a tecnologia pró-humana, adicionaram às artes, conseguiram ou consolidaram a paz, se entregaram à causa social e humanitária, ou simplesmente por reconhecerem acções meritórias. O conceito de mérito é vasto, contudo essa ambivalência nunca deverá ser usada para subverter a verdadeira identidade do mérito e, nesse sentido, para o MMS, o mérito nunca poderá ser visto como elemento divisionista entre fracos e fortes, perdedores ou vencedores. O verdadeiro mérito, na concepção do MMS, deve unir-nos na vontade de melhorar todos os dias naquilo que somos e no que fazemos. Valorizar o mérito é fundamental para fomentar o desenvolvimento sustentado da sociedade e combater a corrupção. O reconhecimento do mérito é um conceito tão antigo como a própria vida, na sociedade moderna sobressaem os famosos prémios Nobel como exemplo mundial de reconhecimento do mérito. Defender o mérito significa defender todos os valores que lhe estão subjacentes, nomeadamente, a seriedade, o trabalho, a responsabilidade, a dedicação e a competência. Em termos simples, o que o MMS defende é a promoção do mérito dos portugueses.


O MMS defende a meritocracia?

Claramente, NÃO. O MMS defende intransigentemente a democracia. O povo, em eleições livres e justas, deverá eleger como e por quem aceita ser governado durante a próxima legislatura. O sistema democrático, na concepção actual, depende do desempenho dos partidos e, reside aí um dos grandes problemas de Portugal. O povo deve exigir aos partidos que apresentem candidatos que representem os melhores e mais qualificados talentos para a governação do país. Nesse sentido, os partidos cumprirão o seu papel se aplicarem critérios meritocráticos para permitir a captação e ascensão dos melhores candidatos. Para diminuir a excessiva exposição de um país aos partidos, o MMS defende que a gestão pública deve ser despartidarizada e desempenhada pelos mais competentes, seleccionados por critérios meritocráticos. Estes quadros garantiriam ao país uma estrutura muito mais competente para a implementação das políticas ditadas pelas diferentes equipas ministeriais, potenciando o papel da governação e do poder político. Esta estrutura não seria julgada por critérios políticos mas sim por critérios técnicos de desempenho, no sentido de garantir, em permanência, altos níveis de eficiência na “máquina estatal”.


O MMS quer pôr em prática a valorização do mérito no desenvolvimento da sociedade. Votando na ideias do MMS está a votar em si e no seu valor.

Abraço,
Sérgio Deusdado – MMS Bragança
sdeusdado@mudarportugal.pt

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Agenda do MMS - Movimento Mérito e Sociedade

Setembro de 2009

24 de Setembro - 15h -
Colocação de cartazes e acção de rua em Vinhais

23 de Setembro - 15 h -
Colocação de cartazes e acção de rua em Macedo de Cavaleiros. Entrevista à Rádio OL de Macedo de Cavaleiros.

22 de Setembro - 11 h - Acção de Rua associando-nos à iniciativa "Dia sem carros" na cidade de Bragança. campanha de bicicleta. Conferência de imprensa.

19 de Setembro - 17 h - Colocação de cartazes e acção de rua em Sendim

19 de Setembro - 15 h - Colocação de cartazes e acção de rua em Mogadouro

15 de Setembro - 16 h - Colocação de cartazes e acção de rua em Mirandela


8 de Setembro - 16 h - Acção de campanha nas festividades da nª Sra. do Naso, na Póvoa / Miranda do Douro.


8 de Setembro - 14 h - Colocação de cartazes e acção de rua em Miranda do Douro


2 de Setembro - 11 h
Sessão Pública de Apresentação da Lista do MMS por Bragança às Legislativas 2009. O evento terá lugar no Auditório da Casa do Lavrador, com início marcado para as 11 horas.




Agosto 2009

14 de Ago. 15 horas - Entrega da lista por Bragança às Eleições Legislativas 2009 no Tribunal de Bragança




Maio 2009


Acções no distrito de BRAGANÇA
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20 de Maio - Colocação do 1º Outdoor do MMS em Bragança, na Av. Sá Carneiro junto à entrada do IPB.

20 de Maio - Distribuição de panfletos em Bragança (Quinta da Braguinha)

21 de Maio - Distribuição de panfletos em Macedo de Cavaleiros e colocação de pendões.


22 de Maio - Distribuição de panfletos em Miranda do Douro e colocação de pendões.


Acção Nacional
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23 de Maio - Jantar de arranque oficial da campanha eleitoral à Eleições Europeias em Castelo Branco, terra natal do cabeça de lista do MMS às Eleições Europeias, Dr. Carlos Gomes







Já realizados:

Abril 2009

8-9/4/2009 - Jornadas de divulgação do MMS pelas cidades do Minho, nomeadamente, Guimarães, Braga, Barcelos e Famalicão

22/4/2009 - Colóquio/Debate sobre os valores do 25 de Abril no séc. XXI promovido pelo MMS, Lisboa, Auditório do Centro de Medicina Desportiva, Estádio Universitário

24/4/2009 - Jantar MMS Porto

25/4/2009 - Acção de Rua em Bragança para divulgação do MMS à população. Junte-se a nós!

29/4/2009 - Jantar comemorativo de 1º aniversário do MMS, a realizar em Lisboa


02 de Maio - campanha MMS em Almada

03 e 04 de Maio - Presidente do MMS em Bragança para visita e campanha de divulgação do novo projecto político


PROGRAMA para 03 de Maio de 2009
16:00 - Reunião dos apoiantes e simpatizantes do MMS na Praça Cavaleiro Ferreira.
16:05 - Deslocação em passeio até à feira das Cantarinhas (na zona envolvente do Mercado Municipal) para acções de campanha e de contacto com os visitantes da feira.
18:00 - Deslocação em passeio até à feira de Artesanato (na zona da Praça da Sé) para acções de campanha e de contacto com os visitantes da feira.
20:00 - Jantar dos apoiantes e simpatizantes do MMS no Restaurante "O Abel" em Gimonde. (Carece de inscrição prévia)

o4 de Maio à tarde - MMS em campanha em Vila Real

05 de Maio -
MMS em campanha em Braga e Guimarães

06 de Maio - MMS em campanha no Porto

07 de Maio - MMS em campanha em Viseu

08 de Maio -
MMS em campanha em Coimbra

16 de Maio - Jantar do MMS em Arouca com a presença de todos os candidatos ao parlamento europeu, mais informação em mmsaveiro.blogspot.com

Aveiro - Dia 24 de Janeiro de 2009
- Jantar do MMS em Aveiro

Mais informação aqui.


Incluída na iniciativa Caravana do MMS:

Bragança - Dia 29 de Janeiro de 2009- Visita do prof. Eduardo Correia, Presidente do MMS, acompanhado dos elementos da Comissão Política do MMS a Bragança.
Visitas e reuniões a definir.
Acções de divulgação do MMS, acções de rua e distribuição de panfletos.
Junte-se à caravana do MMS.
Conferência de imprensa.


10/2/2009 - Audiência com o Procurador Geral da República

15/2/2009 - Eleição do Presidente do MMS

16/2/2009 12h30/14h00 - Acção de Indignação em frente à Caixa Geral de Aposentações

3/3/2009 - Apresentação da Lista de Candidatos às Eleições Europeias, pelas 19 horas em Lisboa com todos os candidatos e no dia seguinte em Paris com o cabeça de Lista e o Presidente do MMS.

12/3/2009 - Demonstração de Indignação em frente à Assembleia da República

21/3/2009 – Congresso do MMS


Valores Sociais



Havendo em Portugal 2 milhões de pobres, é um escândalo que o Estado entregue 150 milhões de euros, por ano, para sustentar os partidos políticos com assento parlamentar. Esses partidos deveriam, por ética e moralidade, propor a redução drástica desse financiamento mas, nenhum o faz, nem mesmo os que advogam a distribuição da riqueza (pelos vistos a dos outros). Utilize-se este dinheiro para aumentar o salário mínimo e as pensões mais baixas. Manter um quinto da população em estado de permanente vulnerabilidade e dependência é inaceitável. Esta fracção da população necessita do Estado Social, e quanto melhor for a qualidade da ajuda menor será a sua reincidência. O Estado Social não significa apenas dinheiro para pobres, significa protecção, atenção, orientação, integração, saúde, educação e socialização adequada. Todos os portugueses são importantes e ninguém deve ser excluído ou marginalizado – ninguém deveria ter piores condições de vida do que aquelas que o Estado oferece aos condenados com a pena máxima.

Para além da melhoria das pensões sociais, a população mais idosa, que representa mais de 10% dos portugueses, precisa sobretudo da nossa atenção, de condições dignas de vida em plena integração social, proporcionando-lhes a realização dos seus objectivos seniores. A sociedade está insuficientemente estruturada para aproveitar o potencial desta fatia cada vez mais significativa e cada vez mais capaz da população. Qualquer país desenvolvido mima os seus avós, essa recompensa deve ser uma resposta solidária da sociedade activa para com aqueles já deram o seu contributo efectivo para o desenvolvimento do país. Infelizmente, em Portugal ser idoso e ser pobre são, em mais casos do que seria normal, sinónimos. Muitos desses idosos lutaram arriscando tudo por libertar o país da ditadura e sentem-se traídos pela forma como os governantes os desprezam.

Tamanha pobreza, e infelizmente em crescendo, é uma vergonha para os partidos que governaram Portugal no pós 25 de Abril. É ainda mais gravoso quando os partidos em causa têm ambos raiz ideológica socialista. Muitos desses pobres (sobre)vivem abaixo do limiar da dignidade humana, e a situação tende a agravar-se na conjuntura actual de recessão económica grave. Trata-se de um inegável atestado de incompetência nas políticas sociais, mas não só. Falharam as políticas de fomento do emprego e as políticas de incentivo ao investimento privado em sectores onde o país é altamente deficitário, nomeadamente em sectores geradores de significativa empregabilidade como é o caso do sector primário (mormente agricultura e pescas). Se considerarmos a área marítima de Portugal e todo o potencial que encerra, desde a indústria piscícola às energias renováveis, então resulta incompreensível o seu infra-aproveitamento. O desnorte na agricultura e a incapacidade do respectivo Ministério em ajudar o sector é uma ofensa a todos quantos dedicaram uma vida inteira de trabalho a cultivar a terra e que por culpa da incompetência dos políticos, vêm na Europa muitas ameaças e poucas oportunidades.

Por outro lado, choca a permissividade com que os grandes investidores criam bancos, sem regulação nem controlo adequados, para a especulação financeira onde arriscam fortunas que podem redundar, como aconteceu no caso do BPP, em perdas muito avultadas de fundos portugueses para bem longe da economia portuguesa. Quem investiria o seu dinheiro nas bolsas estrangeiras se o governo tributasse fortemente esses riscos, advertindo os investidores que se trata de um combate desigual no qual as possibilidade de os recursos financeiros portugueses acabarem em mãos estrangeiras são muito elevadas. É imperativo proibir o recurso a offshores, toda a experiência demonstra a sua perigosidade para a confiança na economia, os fins pouco transparentes para que servem e a fuga criminosa aos impostos. Em 2007 12% do PIB estava em paraísos fiscais. É um roubo aos portugueses.

Que se invista nas empresas portuguesas é desejável, numa perspectiva de investimento a prazo. Concomitantemente, dispondo de uma carteira significativa de projectos com estudos bem desenvolvidos e com incentivos fiscais apelativos (sobretudo em função dos empregos criados), o governo deveria facultar e apoiar tecnicamente a sua implementação a investidores nacionais e estrangeiros. A carteira de projectos, com ênfase especial no desenvolvimento do interior e na coesão nacional, ajudaria a fixar as populações pelo aproveitamento dos recursos endógenos. Esses projectos não necessitariam de ser megaprojectos, por exemplo, criar um projecto para a reflorestação a nível nacional, no qual o estado se comprometia a ser “parceiro” para a sustentabilidade da empresa, ficando a cargo desta captar negócios privados para gerar maior rentabilidade. Desta forma, o governo poderia intervir e orientar a economia no sentido do emprego e, contrariando o alheamento actual, com alguma propriedade reclamar méritos no alargamento da população activa.

Por último, colocar na ordem do dia os apoios à natalidade, bem como à parentalidade. Urge criar medidas eficazes para que Portugal dê à luz novas gerações. Sem essas novas gerações nada faz sentido, e como tal, antes de pensarmos nas políticas para o futuro pensemos primeiro em criar vida nesse futuro.

Mudar Portugal com novas ideias porque mudar é viver, junte-se a nós!

Forte abraço,
Sérgio Deusdado – MMS Bragança
sdeusdado@mudarportugal.pt
mmsbraganca@gmail.com

sábado, 18 de outubro de 2008

Alfandega da Fé

















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Mirandela















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Bragança

















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Macedo de Cavaleiros
















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Vinhais
















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Vimioso
















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Vila Flor

















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Carrazeda de Ansiães

















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Torre de Moncorvo

















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Mogadouro

















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Miranda do Douro






















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Freixo de Espada à Cinta

















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Está de acordo com a existência de milhares de lugares de nomeação na administração pública?