Vídeos da Intervenção do Responsável Regional do MMS no Distrito de Bragança no I Congresso Nacional do MMS

O MMS-Bragança assume como desígnio nacional a defesa do desenvolvimento do Interior de Portugal. Assim o demonstrou em local próprio, no I Congresso Nacional do MMS, como proposta de acção política do partido.

Graças à ajuda da equipa do MMS-Aveiro na captação e produção do vídeo, tenho o prazer de vos apresentar o registo vídeo da intervenção do Responsável do MMS no Distrito de Bragança, Doutor Sérgio Deusdado no I Congresso Nacional do MMS, realizado em Lisboa no dia 21 de Março de 2009.

Primeira Parte:



Segunda Parte:


Espero que os transmontanos compreendam que o MMS-Bragança estará sempre ao lado da sua região, e que podem contar com todas as nossas capacidades ao serviço do desenvolvimento do Interior de Portugal. O texto do discurso pode ser consultado aqui.

Forte abraço,
Sérgio Deusdado
MMS-Bragança
sdeusdado@mudarportugal.pt
mmsbraganca@gmail.com

Fomos "notícia" no blogue de referência no Norte: Norteamos

O MMS-Bragança agradece ao José Silva do blogue Norteamos pela exposição, em termos abonatórios, das nossas ideias sobre a regionalização que preconizamos.

Aqui está o link.

O Presidente do SMMP revelou que há pressões para contrariar a investigação do caso Freeport

Tudo indica que este senhor deverá ser chamado à AR para inquérito de uma comissão parlamentar, o caso é grave e deve ser esclarecido. Se há pressões elas constituem crime de obstrução da Justiça e não podem ser admitidas num Estado de Direito com separação do poder político do poder judicial. Tem que haver responsáveis pelo estado caótico da investigação do caso Freeport.

Lê-se no artigo da Visão on-line:

João Palma admitiu, em entrevista à SIC Notícias, existirem pressões no caso que envolve José Sócrates, considerando que seria demasiado "grave" concretizar os casos. "Há pressões, mas não vou dizer quais nem quem as faz", afirmou o novo presidente do SMMP.

"Há situações que por serem explosivas têm de ser evitadas enquanto for possível", admitiu, relacionando tal facto com a autonomia (interna e externa) do Ministério Público.

Encerramento das linhas do Tua e do Corgo: Comunicado do MMS

Numa acção conjunta, as Distritais de Bragança e de Vila Real do MMS produziram um comunicado de repúdio à forma desrespeitosa, e com evidente prejuízo para as populações, como as linhas ferroviárias do Corgo e do Tua foram recentemente encerradas por decisão do Governo.
Pode ler-se o comunicado oficial do MMS publicado abaixo.

Abraço,
Sérgio Deusdado
MMS-Bragança

Localvisão de Bragança atenta à informação regional

A produtora e emissora de web TV de Bragança, a Localvisão Bragança, emitiu uma notícia que decorre do comunicado do MMS à imprensa regional. Vimos, registamos, gostamos e agradecemos. Fica o vídeo para que todos possam ver ou rever.

Congresso do MMS: Maior cobertura de sempre dos media em acções do MMS

MMS em Congresso, 21 de Março de 2009, Lisboa

Neste dia de início da Primavera, o MMS pretende iniciar uma renovação da política portuguesa que conduza às mudanças que o país necessita para se tornar num dos mais desenvolvidos da Europa, tudo isto através de uma revolução inteligente e democrática.

O Movimento Mérito e Sociedade, defende uma redução de 230 para 100 deputados no Parlamento. O partido reuniu-se no Primeiro Congresso e vai concorrer às Legislativas e às Europeias.

Intervenção do Responsável Regional do MMS no Distrito de Bragança no I Congresso Nacional do MMS

Encontram abaixo o discurso da intervenção do Responsável Regional do MMS - Sérgio Deusdado, no I Congresso Nacional do MMS, que teve lugar em Lisboa no dia 21 de Março de 2009.

O tema central da intervenção foi a defesa do desenvolvimento do Interior, que o MMS-Bragança elege como desígnio nacional, para que Portugal se possa desenvolver por inteiro e assim possa competir como um todo no contexto da União Europeia. Recorrendo à metáfora do futebol, Portugal nunca poderá competir e convergir enquanto se apresentar na Liga Europeia apenas com uma equipa de 6 jogadores. Precisamos de um País desenvolvido por Inteiro.

O discurso integral está acessível aqui.

Abraço,
Sérgio Deusdado
MMS-Bragança

Comunicado do MMS mereceu notícia no Mensageiro Notícias de 20 de Março de 2009

Clicar na imagem para ampliar.

Finalmente saber-se-á ao certo quantos desempregados há em Portugal...

O PM anunciou hoje uma medida que muito agradará aos desempregados: a redução de 50% da prestação do empréstimo de habitação durante dois anos para quem se encontre registado no desemprego.

Tenho para mim que, todos os que não estavam registados nos centros de emprego, que todas as estatísticas teimavam em ignorar, serão agora finalmente contabilizados. A taxa de desemprego poderá disparar acima dos 10% com os novos registos. Aguardemos para ver!

Quanto aos custos das medidas o Governo prevê 250 milhões de euros. E digo eu: isto é apenas um décimo do que será necessário gastar para "limpar o lixo" criado pelo BPN. Portanto, em termos proporcionais, se esta medida é boa, o que dizer da medida adoptada para cobrir os prejuízos do BPN? Fica bem explícita a ordem de prioridades e as verbas que ricos e pobres recebem do Estado. É necessário inverter isto, é necessária uma nova política que ponha as pessoas em primeiro lugar. É preciso dar voz ao MMS.

Abraço,

É preciso que o Governo diga a verdade aos portugueses...

O país tem de ser muito selectivo nos investimentos que faz. Os bancos têm de ser controlados para não aliciarem, pela publicidade facilitista, os seus clientes com créditos de consumo exagerado que colocam muitas famílias irremediavelmente sobre-endividadas. Isto não são medidas que agradem ao povo mas, um governo responsável têm de o fazer na situação actual. Na imagem abaixo vê-se que, se nada for feito, qualquer dia ninguém nos concede mais crédito para investimento e os problemas financeiros do país, sobretudo afectando as próximas gerações, vão ser muito graves.

Abraço,
Sérgio Deusdado
sdeusdado@mudarportugal.pt

Expressamente do Expresso de hoje...as politiquices que queremos combater

O jornal Expresso evidencia em primeira página esta sinopse de uma notícia que é o reflexo da politiquice que o MMS sempre condenará. Para o MMS a política não pode ser o palco de artistas, contorcionistas ou malabaristas políticos. A política deve ser séria e nobre, sempre ao serviço dos cidadãos e nunca, mas nunca, tratada como um tabuleiro de xadrez para auto-recriação de uns poucos e desespero de quase todos.


Abraço,
Sérgio Deusdado
MMS-Distrital de Bragança

Propaganda política patrocinada pela EP Estradas de Portugal, o MMS Bragança expressou a sua posição à Rádio Brigantia ...

Notícia da Rádio Brigantia, de 12 de Março de 2009, relativa às críticas do MMS face à campanha de propaganda em torno das novas ligações do Interior Norte que está a ser financiada pela EP Estradas de Portugal.


A versão escrita da notícia foi publicada no site da Rádio Brigantia e está acessível aqui.


Junte a sua à nossa voz. Estamos todos convocados para mudar Portugal.


Abraço,
Sérgio Deusdado

As novas ligações do Nordeste já dão emprego...aos publicitários do regime.

Para já os únicos empregos que as novas ligações criaram foram os dos publicitários. É um despesismo inqualificável investir centenas de milhares de euros a publicitar ligações que só estarão prontas dentro de 3 anos. Todos os transmontanos sabem dos projectos, esperavam por eles há muitas legislaturas (muitas delas do PS). Toda esta publicidade, paga com os dinheiros públicos, é pura propaganda política que, sem qualquer vergonha, o Governo faz chegar a todos os transmontanos, usando todos os meios possíveis, televisão, rádio, jornais, web e até o porta a porta. Na publicidade distribuída nas caixas do correio, o mapa que mostra o traçado das novas estradas é tão pequeno que é imperceptível mas, a publicidade feita aos empregos que, previsivelmente, o investimento criará e outra propaganda política está bem legível, em letras maiúsculas.
Todos sabemos do estado degradado das nossas estradas actuais, não seria muito mais proveitoso reparar essas estradas do que publicitar até à exaustão os projectos das novas?


O novo partido político MMS - Movimento Mérito e Sociedade, que represento no distrito de Bragança, tem o dever de denunciar este esbanjamento de dinheiros públicos para o fim único da captação de votos. Somos completamente a favor das novas acessibilidades, registamos com agrado o cumprimento da promessa do Governo mas, somos frontalmente contra o despesismo de dinheiro público em propaganda política ao partido no poder. Deixo aqui uma pergunta ao senhor Secretário de Estado Paulo Campos ou a algum responsável do PS no distrito: Quantos limpa-neves se poderiam comprar com o dinheiro gasto pela Estradas de Portugal nesta mega-campanha propagandística aos projectos das novas ligações?

Comunicado de Imprensa produzido pelo MMS-Bragança enviado à comunicação social regional disponível aqui.


Cumps,
Sérgio Deusdado
MMS-Distrito de Bragança
mms-braganca.blogspot.com

Eduardo Correia, presidente do MMS, não pode ser mais claro!

O líder do Movimento Mérito e Sociedade (MMS), Eduardo Correia, declarou hoje que, perante a actual crise económica portuguesa, o Presidente da República, Cavaco Silva, e o primeiro-ministro Sócrates «deixam por inabilidade o país totalmente à deriva»

«O governo não tem visão nem estratégia para Portugal», refere o líder do MMS, em comunicado, acrescentando que o governo «serve apenas como veículo de gestão de um conjunto de interesses restritos».

«Seria da mais elementar honestidade que se demitissem», prossegue Eduardo Correia, após ter referido que «o Presidente da República confessou ontem [terça-feira] não ter soluções para apresentar às pessoas» à semelhança «da oposição parlamentar que também não tem quaisquer soluções de fundo».

A notícia completa do jornal SOL, está acessível aqui.

Concluo que o Prof. Medina Carreira não conhece o MMS...

"As maiorias absolutas são boas para governos competentes, sensatos e humildes. Neste governo não vi nada disso."

Medina Carreira na entrevista de Mário Crespo, SIC, 9 de Março de 2009




Concordo com muito do que o Prof Medina Carreira diagnostica, aliás foram essas razões que levaram à fundação do MMS e à minha adesão ao partido. Contudo, tenho a certeza de que as novas gerações têm o potencial para vencer esta crise. O MMS faz parte da solução, estudou o problema, está a reunir os melhores talentos e apresenta medidas concretas. Essas medidas que o MMS propõe ao país são sérias e visam reencontrar Portugal com o desenvolvimento e com a emoção política. A emoção de ter esperança e confiança nos líderes políticos, na sua seriedade e nos seus valores, numa envolvência que potencia o investimento, a motivação e o trabalho que, através da produtividade de todos, poderão dar mais alegria e qualidade de vida aos portugueses.

Livremo-nos dos nossos monos políticos já, basta votar MMS.

Forte abraço,
Sérgio Deusdado
MMS-Distrito de Bragança

A ver se abrimos os olhos...se nos enganam segunda vez a culpa já não é deles.

Tal como no passado, os "amigos" do Distrito de Bragança...revelam-se

José Silvano decepcionado
Silvano critica deputados do PSD
José Silvano diz estar decepcionado com os deputados do PSD, eleitos por Bragança, por não terem defendido a proposta dos Verdes de classificar a linha do Tua como património de interesse nacional, no debate de ontem, na Assembleia da República. O autarca social-democrata também critica as declarações de Mota Andrade, do PS, que defendeu claramente a construção da barragem do Tua e o encerramento da linha.“Do PS nacional já esperava essa decisão, mas a nível distrital pensei que o deputado que falou sobre a matéria não fosse tão radicalmente contra a linha do Tua” refere José Silvano.“Em relação aos deputados do PSD fiquei decepcionado por pensei que um deles defendesse a posição dos verdes” acrescenta o autarca. O autarca social-democrata a criticar a os deputados eleitos pelo distrito de Bragança, no debate da Assembleia da República, sobre a proposta do partido ecologista de classificar a linha do Tua como património de interesse nacional. Esta sexta-feira, a maioria PS chumbou a proposta. In Rádio Brigantia 2009-03-10 Desde a sua primeira mensagem ao distrito que o MMS alerta para esta falta de respeito dos deputados eleitos pelas gentes do nordeste para com os que votaram neles. Não se trata de defender o melhor para a sua região, trata-se simplesmente de disciplina partidária cega e de carreirismo político de subserviência em vez de lutarem pela região que os elegeu. Acabo como comecei. A ver se abrimos os olhos...se nos enganam segunda vez a culpa já não é deles. Abraço, Sérgio Deusdado sdeusdado@mudarportugal.pt

A tradição já não é o que era...

Do editorial do Expresso de 7 de Março.


"...existe uma clara degradação da confiança dos eleitores nos partidos centrais do regime - PS e PSD -, o que a sondagem que esta semana publicamos confirma, verificando-se mais uma descida das intenções de voto em ambos os partidos.

Ao mesmo tempo, várias instituições como a Caixa Geral de Depósitos, sempre geridas por personalidades do chamado 'bloco central', vêem-se obrigadas a explicar negócios dúbios, enquanto o próprio primeiro-ministro, um conselheiro do Presidente da República e ex-governantes foram envolvidos em mantos de suspeita.

Quem não quiser entender o que está a acontecer, pode imaginar que a crise passa, caso a atenção da comunicação social e da opinião pública for desviada para outros assuntos e se calem estes. Mas não há dúvidas de que o problema é mais fundo. Muito mais fundo. "

O MMS anda a dizer isto há muito. Os partidos tradicionais estão em decadência irreversível, o seu interior não está saudável, corrupção e partidocracia, clientelismo e irresponsabilidade não auguram continuidade aos partidos da alternância, esperemos que, em breve, os portugueses compreendam que a revolução inteligente que o MMS propõem é urgente para salvar Portugal. A presença do MMS na AR com um grupo parlamentar é fundamental para reformar o modelo governativo e restaurar a esperança num Portugal mais justo e desenvolvido.

A informação que não chega aos portugueses...residentes em Portugal

Salvo as honrosas excepções da RTP (23 segundos de notícia no final do telejornal de 3 de Março) e da edição on-line do Jornal Sol (com uma grande "azia" da jornalista que assinou a notícia) não houve nos restantes meios de comunicação social, de dimensão nacional, espaço para informar o país da lista apresentada ao parlamento europeu pelo MMS. Alguém duvida que existe censura em Portugal para quem quer mudar o estado a que a desgovernação chegou. Aconselho a leitura, para os mais cépticos, do artigo do presidente do MMS recentemente publicado e acessível aqui.



Já os portugueses residentes em França, por intermédio do Luso Jornal, tiveram conhecimento em primeira página e letras maiores da apresentação da lista e do cabeça de lista do MMS às Europeias 2009, tratamento que faz jus ao valor do candidato que o MMS apresentou. Os nossos agradecimentos ao director do Luso Jornal pela independência e pela esperança que veiculou aos portugueses emigrados em França. Note-se que a maioria dos emigrantes da última vaga, são-no de forma forçada, levados a procurar melhores condições de vida pelas consequências da má governação das últimas décadas do seu país natal.

MMS já apresentou a sua lista às Europeias 2009, o cabeça-de-lista é o gestor internacional Carlos Gomes...

Muito sucesso ao companheiro Carlos Gomes. O país deve orgulhar-se da qualidade do candidato que o MMS apresentou, é um profissional com provas dadas ao mais alto nível, director do grupo FIAT para os mercados de França, Espanha e Portugal. Fica o vídeo da notícia da RTP...




Mais informação em www.mudarportugal.pt

Enquanto não se corrigir o sistema, a tendência será para continuar a falhar...e quando falha pagam sempre os mesmos

Os Governos não têm desculpas para continuar a permitir os atentados à estabilidade do sistema financeiro. O Banco de Portugal tem de ser modernizado, de alto a baixo, novas pessoas que compreendam a natureza dos novos problemas e que actuem em tempo útil. A partir do momento em que não temos controlo sobre a nossa moeda, perder o controlo sobre os bancos é terrível para a sanidade económico-financeira do país.

Deixo o vídeo abaixo para que ninguém ignore e desconsidere os erros passados, pois quem erra mais que uma vez no mesmo ponto, ou procrastina decisões essenciais para evitar que outros errem da mesma maneira, não serve para nos governar.


Peço desculpa aos leitores que, não entendendo a língua inglesa, não poderão entender plenamente o conteúdo do vídeo.


The Crisis of Credit Visualized from Jonathan Jarvis on Vimeo.

Cumps,
Sérgio Deusdado

MMS contra as nomeações políticas abusivas...

Nomeações políticas. Um pouco de história recente:

Em inícios de 2005 o PS, então na oposição, quis debater o tema das nomeações políticas. Na altura o PCP interpôs-se e rejeitou o debate (http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=770419). Mais uma vez, o assunto passou ao lado de uma boa oportunidade para ser debatido e corrigido, libertando-se a administração pública das amarras do clientelismo e da decorrente corrupção. No entanto, o PS incluiu o assunto como promessa política no seu programa, e lá teve de implementar alguma coisa, isto porque já não podia desculpar-se com a falta de apoio de outros partidos para aprovar a nova lei, uma vez que obteve a maioria absoluta - algo que talvez não imaginassem quando avançaram com a proposta demagógica, como se confirmará mais tarde.

Em Abril de 2005, já com José Sócrates como PM, o PS cria, em tempo recorde - talvez para despachar o assunto o mais rápido possível - uma proposta de lei que não é mais do que um punhado de areia atirada aos olhos dos portugueses, pois na realidade nada muda, apenas se afectam as chefias intermédias, no resto apenas se preconiza, o que nada tem a ver com lei, senão veja-se o essencial da proposta:
“..Nos termos da Proposta do Governo, torna-se claro na lei os cargos que cessam automaticamente por força da mudança de Governo e aqueles que se devem manter não obstante as vicissitudes eleitorais. Assim, o Governo propõe que apenas os altos cargos dirigentes de direcção superior cessem automaticamente com a mudança de Governo e que, mesmo de entre esses, tal regra não se aplique às secretarias-gerais, inspecções-gerais, ou organismos equiparados, bem como a outros serviços onde vigorem regras especiais de inamovibilidade ou cujas atribuições tenham natureza predominantemente técnica, assim reconhecida nos respectivos diplomas orgânicos ou estatutários.

Os cargos de direcção intermédia ficam, também, afastados deste regime de cessação automática, sendo eliminado o actual regime de simples nomeação introduzido pelos Governos anteriores. Assim, o provimento nesses lugares obedecerá a um procedimento adequado de concurso simplificado de selecção que, sem descurar a necessidade de imprimir celeridade no recrutamento, garantirá a transparência e a independência dessas nomeações…”
Portanto, “concurso simplificado”. OK, estamos entendidos. Isto deve ter sido o princípio do simplex.

Em Junho de 2005, aconteceu a “Discussão parlamentar da Proposta de Lei sobre nomeações dos Altos Cargos da Administração Pública”. Veja-se o contraste do título e do teor da proposta de lei. O registo electrónico que ficou para memória futura está em:
http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.doc?path=6148523063446f764c3246795a5868774d546f334e7a67774c325276593342734c576c75615668305a586776634842734e6931594c6d527659773d3d&fich=ppl6-X.doc&Inline=true
e

http://www.portugal.gov.pt/Portal/Print.aspx?guid={6FA3E0BC-D647-416C-80D3-F823C8B58A90}

dando origem à Lei 51/2005, publicada em DR em finais de Agosto e acessível no link seguinte:
http://dre.pt/pdf1sdip/2005/08/166A00/51555171.pdf

Mas o que realmente se alterou? Rigorosamente nada!!! As nomeações e o clientelismo continuam e a crise não os afecta, nenhum dos nomeados viu o seu cargo extinto por dificuldades orçamentais. Só as chefias intermédias são “largadas” aos competentes por concurso, e mesmo assim rodeadas de armadilhas para que os “escolhidos” se sintam suficientemente inseguros para que se “portem bem”, leia-se, se mantenham subservientes.

Que tipo de transparência se propala nestes domínios? Nem sequer sabemos quantos e quais são os cargos de nomeação política existentes no Estado Português. Tal informação deveria ser transparente e os CVs dos nomeados deveriam ser públicos para permitir a avaliação transparente por parte de todos.

Continuamos a assistir a nomeações políticas em cascata, e até à criação de mais cargos de nomeação. Sirvam de exemplo os recentemente criados coordenadores dos agrupamentos de centros de saúde, para os quais o Governos se prepara para avançar com mais 74 nomeações.
A história deve ser estudada. Estudem-se, pois, os seguintes exemplos:
http://www.stec.pt/backend/templates/user/files/33.DN.pdf
http://www.arscentro.min-saude.pt/Noticias/Documents/Page%208.pdf

Na verdade, quem faz parte do sistema há-de arranjar sempre forma de manter o sistema, nem que seja alterando pormenores para que o essencial se mantenha. Exactamente o contrário do actual slogan socialista “Mudar para Mudar”. Só o MMS garante que este tema será efectivamente discutido e alterado, reduzindo as nomeações políticas às dezenas. O Estado precisa de concursos públicos, inclusivamente internacionais nalgumas situações, para que os organismos sejam geridos da melhor forma, com um programa e objectivos claros, ditados pelo poder político mas, implementados por profissionais da maior competência possível.

Ajude-nos a livrar Portugal da partidocracia e de governantes que apenas pensam em manter o poder. Votar MMS nas próximas eleições é um voto por Portugal.

Abraço,
Sérgio Deusdado
MMS-Bragança
sdeusdado@mudarportugal.pt