quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Proposta de criação da Universidade do Nordeste e da Faculdade de Medicina merece primazia dos jornais regionais

Praticamente todos os jornais que deram eco das propostas políticas do MMS para a região se centraram na proposta de criação da Universidade do Nordeste, relevando-a como meio de implantação na cidade, e como serviço essencial à região, de uma Faculdade de Medicina, vista como forma de solucionar a falta de médicos na região, e porque não, ajudar também a solucionar o mesmo problema ao nível nacional. A nossa proposta visa criar uma nova Faculdade de Medicina que, radicada no Centro Hospitalar do Nordeste, pudesse formar 50 médicos por ano, sendo que a perspectiva de parceria com a Universidade de Salamanca, que forma médicos há muitos séculos, poderia elevar sobremaneira as probabilidades de sucesso da nova Faculdade, bem como abrir horizontes de aprendizagem e formação em contexto de trabalho aos professores e alunos dos dois países que decidissem intercambiar experiências durante a formação académica.

As vantagens para a região são mais do que óbvias, desde logo pela possibilidade real de fixação de médicos na região em virtude da ligação adquirida durante a frequência do curso. Muitos dos que estudam em Bragança desejam permanecer e fazer vida pela região, contudo nem sempre conseguem emprego, um problema que não se coloca a um médico. Por outro lado, uma Faculdade de Medicina dinâmica atrairia profissionais de saúde altamente qualificados interessados em desenvolver investigação nos problemas de saúde que afectam especificamente as populações desta região, daí derivando evidentes benefícios para toda a comunidade.

Fica a notícia de hoje do Semanário A Voz do Nordeste, onde a autora expressa com elevado interesse o potencial que encerra esta proposta válida apresentada pelo MMS.

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