segunda-feira, 27 de julho de 2009

ERC e o pluralismo limitado

A ERC - Entidade Reguladora (não, não é "Recomendadora") da Comunicação recomenda à RTP um maior pluralismo. Infelizmente, maior não quer aqui dizer total. Ou seja, não recomenda um pluralismo pleno, no sentido de dar voz a todos os partidos, recomenda apenas que se igualem os tempos de antena de PS e PSD, que se vá dizendo qualquer coisa dos outros e, dos novos partidos ou dos que não têm representação parlamentar não há qualquer preocupação da ERC. Lamentável.


O MMS é consciente e já sabe por experiência própria que, sem a informação veiculada pelas televisões, muito dificilmente a mensagem chega a toda a população. A RTP como televisão de serviço público deve informar toda a população das novidades partidárias e das pessoas que as encabeçam. O MMS já está constituído como partido político há mais de um ano, já participou nas Eleições Europeias, já teve o seu I Congresso e tem uma moção aprovada para desenvolver Portugal e em todo o seu historial, o somatório de todos os tempos de emissão do MMS na RTP1 não chega aos 10 minutos. É obvio que nem toda a gente quer MUDAR PORTUGAL, sobretudo quem beneficia dos desequilíbrios ou quem está de tal modo amordaçado que, sob pena de desemprego, não pode expressar-se livremente.

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