sexta-feira, 5 de junho de 2009

Votei votei, votei de lá...

Os emigrantes portugueses podem, pela primeira vez, entre hoje e o dia 7 de Junho, votar presencialmente nas eleições de deputados portugueses para o parlamento Europeu. Podem exercer esse direito - porque para tal de inscreveram - mais de 200 mil emigrantes lusitanos espalhados pelo mundo.

Cerca de 67 mil desses emigrantes são residentes em França, a maioria na região de Paris. Para essa comunidade de portugueses, o Dr. Carlos Gomes, cabeça de lista do MMS, não é um desconhecido. Residente em Paris há vários anos, o actual Director-Geral do Grupo FIAT nos mercados da Europa do Sul, destacou-se por mérito como gestor de topo. Basta “googlar” o nome do cabeça de lista do MMS para as Eleições Europeias, parametrizando os resultados para publicações em língua francesa e domínio .fr, para se perceber, sem margem para dúvida, que o mérito do Dr. Carlos Gomes é muito mais reconhecido lá do que cá. A figura incluída no topo é a sua única capa de jornal, e aconteceu lá.

Infelizmente, este fenómeno é déjà vu e típico da nossa incapacidade de reconhecer abertamente o mérito dos nossos vizinhos, conterrâneos e compatriotas. Não é fácil, com esta atitude, fazer emergir líderes notabilizados pelo mérito. Nefastamente, somos mais propensos a inflacionar líderes que se destacam pela gritaria, arruaça e capacidade de confronto - a era do conhecimento, mas pouco. Basta dizer, que no caso do actual Primeiro-Ministro, o povo deu-lhe instintivamente a maioria absoluta e só depois se escandalizou com a discussão das suas habilitações académicas e dos seus méritos profissionais.

Moral da história: sejam quais forem os resultados destas eleições, o Dr. Carlos Gomes será, nos próximos anos, dos portugueses que melhor representará e defenderá Portugal na Europa.


Abraço,

Sérgio Deusdado


PS. Aproveito para mandar um grande abraço para o Dr. Carlos Gomes pela excelente prestação na campanha que hoje termina.

Em stéreo aqui.

Comentários recentes

Está de acordo com a existência de milhares de lugares de nomeação na administração pública?