"Mais 17,8 milhões para campanhas
As campanhas eleitorais vão custar mais 17,8 milhões de euros do que o previsto no orçamento da Assembleia da República para 2009. Em vez dos 70,5 milhões de euros, inicialmente estipulados para financiar os três actos, a subvenção estatal para as Europeias, Autárquicas e Legislativas é agora calculada em 88,3 milhões de euros, segundo o 1º orçamento suplementar, ontem publicado em Diário da República.No discurso das comemorações do 25 de Abril, um dos apelos do Presidente da República foi precisamente no sentido de haver contenção nos gastos eleitorais. "Que haja sobriedade nas despesas, que não se gaste o dinheiro dos contribuintes em acções de propaganda demasiado dispendiosas para o momento que atravessamos", insistiu. Mas o alerta de Cavaco Silva parece não ter surtido efeito.
Inicialmente, estavam previstos gastos na ordem dos 100 milhões de euros para os três actos eleitorais agendados para este ano, sendo que a fatia maior dizia respeito às subvenções estatais para as campanhas partidárias, decorrentes da lei, que ascendiam a 70,5 milhões de euros. Mas, a 17 de Abril passado, a Assembleia da República aprovou um orçamento suplementar que fez disparar estas verbas para os 88,3 milhões de euros."
O MMS não gastará um único cêntimo do dinheiro dos contribuintes e condena o financiamento público de partidos. É, de facto, o único partido que propõe esta medida, que se justifica sempre mas, muito mais agora em tempo de crise. Os partidos com assento parlamentar, em todos os seus deputados, exceptuando mínimas e esparsas excepções, apoiaram o aumento do despesismo em propaganda eleitoral, algo que demonstra bem que esses partidos dizem uma coisa e fazem outra completamente oposta. Logo, se eles dizem "votem em nós e não votem no MMS" também devemos entender "não votem em nós e votem no MMS".